quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Sabores da infância

Depois da aula,
Enquanto segurávamos as mochilas,
Eles subiam no muro,
Se penduravam nos galhos
e jogavam para nós as pitangas vermelhinhas.

Na casa do vô e da vó paternos
Ou no sítio da amiga, filha da amiga da mãe,
Passavam as manhãs embaixo da sombra da jabuticabeira
Ou as tardes sentadas nos seus galhos
Enquanto desfrutavam da meninice de suas vidas.

Na beira da estrada,
No caminho para a casa dos avós
Tinha uma pitangueira
e depois uma jabuticabeira.

A meninice passou,
Os avós já partiram,
As amizades de outrora ficaram distantes
E agora no quintal tem uma pitangueira
E uma jabuticabeira
E as memórias e os sabores da infância.






segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Amoras

Amo amoras
Amo amar
Amoras
doces, pretinhas,
deixando em minhas mãos e na minha boca
suas tintas.
Amoras,
Amor de infância,
de adolescência,
da vida adulta.
Amo amoras
Amo amar
Amoras.

Foto: Francine Ribeiro


sábado, 11 de setembro de 2021

Desarmados

Na minha terra, acredita-se que as pessoas têm armas

e que os que mentem, roubam e matam não passam de homens desarmados. 

Diante de uma briga, na minha terra, se pede carma

e quando a paciência tá em farta

o jeito é mandar o sujeito pesca.

Hoje em dia os homens desarmados estão no poder

pregando a armação

e o armamento.

Homens desarmados,

buscando um fuzil para dar sentido

à vida besta que levam.  

Que carma é esse:

proclamavam um "mito"

e agora precisamos lidar com a própria mula sem cabeça. 


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