
A cada dia
sou a mulher que escolho ser.
Sou o meu cabelo que o vento assanha,
sou o próprio vento que me assanha por inteira.
Fecho os olhos,
encaro o mundo que sou,
na pele sinto o que ninguém mais pode sentir,
o que se esconde por debaixo da pele, por debaixo das pálpebras cerradas.
Sou o que sou e o que não esperava ser,
sou a mulher, a menina, minha mãe e minha filha,
produto de mim, fruto de minha inspiração.
Sou o que era e ainda serei.
Fecho os olhos, o vento assanha os cabelos longos que já tive,
a pele se arrepia,
dentro de mim o mundo que eu sou,
dentro de mim, onde só eu posso encontrar.
Na pele sinto o vento, sinto a vida,
sou a mulher, a menina, a mãe e a filha,
os erros e os acertos,
os medos e toda coragem.
Fechos os olhos e mergulho no infinito,
o que todos vêem é um corpo,
e o que eu sou, mas um dia já não mais será,
cessará no mesmo instante que esse corpo..
O vento assanha os cabelos longos que outrora cobriram meu rosto,
fecho os olhos e encontro o que ainda serei e reencontro o que não posso esquecer que sou,
a menina, a mulher, minha mãe e minha filha.
Mais uma vez os desenhos da minha amiga me trouxeram um presente!
Visitem: Lia