Um dia viro anjo,
saio voando e ninguém me segura!
Ou talvez borboleta,
viajo alguns jardins, leve e bonita,
depois morro feliz.
Um dia viro nuvem,
branquinha como algodão doce,
passeio os céus, vou de norte a sul,
depois viro água,
me junto aos mares,
e serei nada no meio de tanta água.
Um dia viro vento,
balanço árvores e nuvens,
mudo o rumo das borboletas,
derrubo os anjos do céu,
e depois, viro brisa, suave e fresca de fim de tarde.
Um dia viro gente grande,
e desejarei ser gente pequena outra vez,
desejarei ver anjos e borboletas nas nuvens do céu que o vento balança,
desejarei os desejos de que não serei mais capaz,
e derramarei lágrimas, que serão nada diante do oceano de decepções que as gentes grande carregam no peito.
2 comentários:
Um dia ser gente pequena é tudo que nos faz falta... santa inocência.
Belo! Mui belo!
=]
no cantinho da sala? hum... devias ter puxado uma cadeira ow...rs
Bjo!
Obrigado pela visita ilustre!
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