Não sei se é medo ou só saudade mesmo! De repente não deu pra controlar as lágrimas que vieram marejar meus olhos. O sorriso bonito, tão espontâneo, no rosto jovem, tão cheio de vida, doeu bem lá no fundo. Sei que foi pouco o tempo que passamos juntos. Mas o suficiente para deixar um pedacinho dele em mim, e levar um pedacinho de mim com ele. Música! Lembro do Grande Encontro, e de todos os encontros que tivemos regados à música. Amigos, que presente bonito! O passeio pra Minas...a visita a minha casa, a simpatia e a simplicidade que conquistaram minha mãe... (Saudade grande Vítor!...)
E já agora não é só por ele que as lágrimas permanecem. De repente tantas foram as lembranças que vieram me visitar. Os avós queridos! Que já não verei mais. Um deles se foi já faz tantos anos! Eu pequenina, tenho lembranças que estão meio descoloridas. Mas as tenho com tanto carinho. São tão preciosas! “nega do cabelo duro, que não gosta de penteá”... o chapéu cinza, as camisas xadrez, o cavalo branco, manso, fiel amigo que pacientemente esperava aquele velho cansado montar. O cheiro, ah, aquele cheiro de avozinho querido... Também o outro se foi. Faz pouco tempo. Nem me despedi. Infelizmente não passei ao lado dele tanto tempo como eu poderia. Nem mesmo tinha laços tão fortes. Mas ele foi sempre uma pessoa tão carinhosa, humilde, de coração bom. De uma simplicidade infantil e que, por isso mesmo, despertava na gente uma ternura...
A amiga que cuidava de mim quando criança! A caixinha de música, a bailarina que, numa perna só, dançava e dançava... “minha lesminha!!” só porque eu sentava em seu colo e ia escorregando quando ela me fazia cócegas... escorregava com uma lesminha...(sempre doce e meiga Alzirinha, que nos encontrava sorrindo e perguntava. “Tudo jóinha?”)
Pessoas queridas...sempre, enquanto eu estiver viva! Acho que é tudo que posso dizer!
E já agora não é só por ele que as lágrimas permanecem. De repente tantas foram as lembranças que vieram me visitar. Os avós queridos! Que já não verei mais. Um deles se foi já faz tantos anos! Eu pequenina, tenho lembranças que estão meio descoloridas. Mas as tenho com tanto carinho. São tão preciosas! “nega do cabelo duro, que não gosta de penteá”... o chapéu cinza, as camisas xadrez, o cavalo branco, manso, fiel amigo que pacientemente esperava aquele velho cansado montar. O cheiro, ah, aquele cheiro de avozinho querido... Também o outro se foi. Faz pouco tempo. Nem me despedi. Infelizmente não passei ao lado dele tanto tempo como eu poderia. Nem mesmo tinha laços tão fortes. Mas ele foi sempre uma pessoa tão carinhosa, humilde, de coração bom. De uma simplicidade infantil e que, por isso mesmo, despertava na gente uma ternura...
A amiga que cuidava de mim quando criança! A caixinha de música, a bailarina que, numa perna só, dançava e dançava... “minha lesminha!!” só porque eu sentava em seu colo e ia escorregando quando ela me fazia cócegas... escorregava com uma lesminha...(sempre doce e meiga Alzirinha, que nos encontrava sorrindo e perguntava. “Tudo jóinha?”)
Pessoas queridas...sempre, enquanto eu estiver viva! Acho que é tudo que posso dizer!
18 de Outubro de 2007
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