quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Faz de conta


 Gostava de brincar de faz de conta, era princesa e bruxa, era sapo e fada. Era tudo e mais um pouco nos faz de conta que inventava. Era menina sapeca que na nuvem de algodão-doce dançava. Era moleque esperto, que montava em seu cavalo e da lição escapava... Era queijo que parecia lua, era pirulito colorido que se fingia de poste na rua, era anjo e tinha asas, voava e voava, se fosse borboleta ou fada... E fazia de conta que nunca ia ter fim: o cheiro de terra molhada depois que a chuva caia, o cheiro de café logo que alguém passava, o gosto do último pedacinho de bolo de chocolate que estava na geladeira, o abraço da mãe, a noite de sexta feira...

Fazia de conta tantas coisas.

Que até fez de conta que tinha vida: assim, viveu feliz, como se tudo aquilo fosse pra ser daquele jeitinho: Como no faz de conta...

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