Lendo coisas por aí, encontrei a dica de um blog, no mínimo, curioso. Uma mãe, jornalista, classe média, paulistana (ou ao menos residente em São Paulo), que depois de rodar por várias escolas particulares tomou a decisão, absurda para alguns, corajosa para outros, de matricular seus dois filhos numa escola estadual em São Paulo. No blog, Escola pública não é de graça, Vanessa Cabral relata suas experiências e a de seus dois filhos. Ela escancara mitos, preconceitos e realidade que têm feito parte do do dia-a-dia dos brasileiros nos últimos anos acerca da educação. Como ela mesma fez questão de dizer, o blog expõe a visão dela e não deve ser tomado como a última verdade sobre o assunto. Mas é uma experiência interessante e que pode nos ajudar a repensar nossos posicionamentos como cidadãos, educadores ou pais.
Li, certa vez, numa disciplina da faculdade de educação, um texto da Hanna Arendt, The crisis in education (A crise na educação - do livro Entre o passado e o futuro), no qual a filósofa faz uma crítica que me parece muito atual. Recomendo também a leitura para aqueles que se aventuram a pensar a educação no Brasil hoje.
Só para refletir um pouco, transcrevo abaixo o parágrafo final do texto:
"A educação é o ponto no qual decidimos se nós amamos o mundo o suficiente para assumir responsabilidade por ele e, ao mesmo tempo, o salvar da ruina que, exceto pela renovação, exceto pela chegada do novo e do jovem, seria invevitável. E educação também é onde nós decidimos se amamos nossas crianças o suficiente para não expulsá-las do nosso mundo e deixá-las aos seus próprios cuidados, nem tirarmos das mãos delas a chance de tentar alguma coisa nova, alguma coisa não prevista por nós, mas para as preparar , antecipadamente, para a tarefa de renovar um mundo comum" (tradução livre)
Li, certa vez, numa disciplina da faculdade de educação, um texto da Hanna Arendt, The crisis in education (A crise na educação - do livro Entre o passado e o futuro), no qual a filósofa faz uma crítica que me parece muito atual. Recomendo também a leitura para aqueles que se aventuram a pensar a educação no Brasil hoje.
Só para refletir um pouco, transcrevo abaixo o parágrafo final do texto:
"A educação é o ponto no qual decidimos se nós amamos o mundo o suficiente para assumir responsabilidade por ele e, ao mesmo tempo, o salvar da ruina que, exceto pela renovação, exceto pela chegada do novo e do jovem, seria invevitável. E educação também é onde nós decidimos se amamos nossas crianças o suficiente para não expulsá-las do nosso mundo e deixá-las aos seus próprios cuidados, nem tirarmos das mãos delas a chance de tentar alguma coisa nova, alguma coisa não prevista por nós, mas para as preparar , antecipadamente, para a tarefa de renovar um mundo comum" (tradução livre)
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