terça-feira, 29 de junho de 2010

Nas escadas da vida


e a vida é assim, uns choram enquanto outros riem.
Na mesma escada onde amores começam, amores terminam.
Na mesma hora que um namoro começa, ali, logo do lado, um namoro termina.
Com palavras não ditas dizendo mais do que o coração suportaria ouvir. Um tempo. Depois das provas nos falamos. Lágrimas, tentativas de dizer o que só se pode sentir. E justamente nos momentos em que mais se precisa de um ombro amigo, de companheirismo. Talvez fosse um sinal, mas ela não percebeu. Ele estava abandonando o barco. Era demais para ele. Namoro bom é namoro de festas, cervejas, pegação. Quando chega o estresse, o cansaço, as provas, ele põe na boca dela palavras que ela nem pensava em dizer. Diz aceitar a sugestão que ela, chorando, nega ter feito, de que se vejam depois das provas.

A cena é rápida. Passo por eles, eles não devem nem ter me percebido. Não sei se continuam namorando. Não sei se deram um tempo. Mas fiquei pensando: Como faria as provas com o coração despedaçado? Com aqueles olhos cheios de lágrimas? Que maneira estranha de dar apoio...

Acabei de me lembrar de uma música que fala de escada, do Cogumelo Plutão. E acho que combina com o clima do post de hoje.

2 comentários:

Kárita disse...

Hey, miguxo! Deixei selinhos pra você no Mulheres do Salto Alto. GigaBjus, da menina dos olhos puxados! X**

Vanna disse...

Bom dia. Querida, tua família e amigos assim como minhas filhas e amigos devem t chamar d pé d ferro. rsrsrs
Bjs, volto depois pra ler o post.

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