quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Morte no cinema

Não vou ser hipócrita e dizer que estou horrorizada, várias vezes já pensei que seria uma ótima solução para a falta de educação das pessoas que frequentam espaços coletivos/públicos. Segundo a notícia, antes de matar, o 'assassino' advertiu a vítima por estar fazendo muito barulho ao comer pipoca. Nossa, fiquei imaginando esse cara num cinema aqui no Brasil, ia ser um daqueles casos de extermínio em massa, motivado não só pelo barulho de pipoca, mas por celular que TOCA e é ATENDIDO no meio da sessão, por trânsito de garrafa pet de guaraná 2LT (sim, porque a onda é ser farofeiro em frente a telona! Não bastasse aquele cheiro horrível de hamburg e esfirras, agora é bom levar um refri tamanho família!) e por aí vai.

Alguns podem achar extremismo e dizer que onde já se viu matar por causa de um barullho de pipoca, mas é isso ou se acostumar com a barbárie! E parece que no Brasil, país de gente pacífica (outro nome pra acomodado e bocó), é preciso se acostumar com tudo. Com o barulho dos sem educação ou com a qualidade ruim da sala de exibição... Porque reclamar com o cinema, exigir qualidade ou exigir que as pessoas se comportem, tudo isso é visto como coisa de 'barraqueiro' ou 'encrenqueiro'.

Tá, falando sério, não precisa matar ninguém no cinema, mas ajudaria se as pessoas incomodadas reclamassem e exigissem uma postura mais civilizada dos folgados de plantão. Mas o que me incomoda é que parece que os 'incomodados' é que estão errados! Como se tivessemos que nos resignar diante da falta de compostura alheia. Não é caso de matar as pessoas, mas seria o de educar as pessoas para se comportarem em ambientes como cinema, ônibus e etc.

(Mas, SIM, eu ODEIO o barulho de pipoca no cinema!)

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