Hoje aconteceu uma coisa esquisita, mas engraçada comigo. Eu estava voltando da casa da Su. Vinha distraída, rindo sozinha das novidades que ela havia me contado.
De repente, senti que alguém vinha apressado atrás de mim e que a qualquer momento passaria a minha frente. Mas não passou. Ouvi uma respiração ofegante se aproximando e, ao mesmo tempo, duas mãos me enlaçando pela cintura. Meu coração disparou. Quem poderia ser? E mesmo antes de terminar a pergunta, antes de poder virar o rosto, eu ouvi aquela voz, absolutamente desconhecida e tão terna: "Sabia que iria te encontrar! Ah, eu te amo tanto! Sinto tanto sua falta!"
Eu fiquei sem reação. Nem tinha coragem de me virar. Já me dava conta do engano. Ele então girou em volta de mim e parou na minha frente. Quando deu com a minha cara, empalideceu. E eu, aturdida com as palavras e com a cena toda, não soube fazer outra coisa que não rir. Sim, eu gargalhei. E a confusão dele só fazia aumentar. Soltou minha cintura. Levou as mãos a cabeça. Não conseguia esconder o constrangimento. Tentou explicar o que já havia se auto explicado. Eu continuei gargalhando. Finalmente pude me controlar e perguntei-lhe: "Quem pretendia surpreender?". A resposta veio lenta e entrecortada. "Minha na.. ex-namorada.. Ingrid.. desculpa". Então foi minha vez de empalidecer. "Também me chamo Ingrid..."
Ficamos os dois nos olhando por alguns segundos mergulhados num profundo silêncio. Depois, os dois, quase ao mesmo tempo, cairam na risada. Talvez a risada denunciasse o nervosismo que havia tomado conta de ambos. Mas, subtamente, ele parou de rir. Me encarou com ar melancólico: "Tem coisas na vida que acontecem e nos deixam embaraçados.. mas, ao mesmo tempo, são essas coisas que fazem a vida valer a pena! Talvez ainda nos encontremos outras vezes." Ele se virou e saiu caminhando a passos lentos e de cabeça baixa. Não olhou para trás. Eu fiquei parada até ele sumir na primeira esquina.
"Será que nos veremos novamente?.."
Cheguei em casa e tive que escrever, ao menos para não esquecê-lo!
De repente, senti que alguém vinha apressado atrás de mim e que a qualquer momento passaria a minha frente. Mas não passou. Ouvi uma respiração ofegante se aproximando e, ao mesmo tempo, duas mãos me enlaçando pela cintura. Meu coração disparou. Quem poderia ser? E mesmo antes de terminar a pergunta, antes de poder virar o rosto, eu ouvi aquela voz, absolutamente desconhecida e tão terna: "Sabia que iria te encontrar! Ah, eu te amo tanto! Sinto tanto sua falta!"
Eu fiquei sem reação. Nem tinha coragem de me virar. Já me dava conta do engano. Ele então girou em volta de mim e parou na minha frente. Quando deu com a minha cara, empalideceu. E eu, aturdida com as palavras e com a cena toda, não soube fazer outra coisa que não rir. Sim, eu gargalhei. E a confusão dele só fazia aumentar. Soltou minha cintura. Levou as mãos a cabeça. Não conseguia esconder o constrangimento. Tentou explicar o que já havia se auto explicado. Eu continuei gargalhando. Finalmente pude me controlar e perguntei-lhe: "Quem pretendia surpreender?". A resposta veio lenta e entrecortada. "Minha na.. ex-namorada.. Ingrid.. desculpa". Então foi minha vez de empalidecer. "Também me chamo Ingrid..."
Ficamos os dois nos olhando por alguns segundos mergulhados num profundo silêncio. Depois, os dois, quase ao mesmo tempo, cairam na risada. Talvez a risada denunciasse o nervosismo que havia tomado conta de ambos. Mas, subtamente, ele parou de rir. Me encarou com ar melancólico: "Tem coisas na vida que acontecem e nos deixam embaraçados.. mas, ao mesmo tempo, são essas coisas que fazem a vida valer a pena! Talvez ainda nos encontremos outras vezes." Ele se virou e saiu caminhando a passos lentos e de cabeça baixa. Não olhou para trás. Eu fiquei parada até ele sumir na primeira esquina.
"Será que nos veremos novamente?.."
Cheguei em casa e tive que escrever, ao menos para não esquecê-lo!
(Esse texto é uma modificação de um texto escrito em 2001, como exercício de aula. Tirei 1,9, na época. Essa versão merece 2,0!)
5 comentários:
Porque tanta preocupação?Você já refletiu sobre a sustentabilidade?Ela é a preocupante..NeusinhaCosta
Como eu disse, não sou contra a criação do Parque e também me preocupo com a preservação daquela região. Mas isso não exclui o fato de me preocupar com o futuro das pessoas que serão direta ou indiretamente afetadas com ele. Para se falar em sustentabilidade não precisamos falar em criação de parques. Para mim, falar em sustentablidade é falar de educação ambiental e conscientização das pessoas e não de 'expulsar' pessoas de seus lugares de origem. (Desculpe se 'expulsar' parece tão forte. Mas acho que muitas pessoas estão sentindo que sua terra está sendo invadida e que elas serão expulsas. E quando falo em terra, não penso em termos de posses e dinheiro, mas falo de sua terra como seu lar). é isso.
possibilidades...
I'm appreciate your writing skill.Please keep on working hard.^^
A história parece cena d novela e seria bom q o desenrolar tb fosse só q virasse vida real.
Bjs, feliz 2010.
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